FEBRE MACULOSA (FM)<\/p>\n
O Munic\u00edpio de Vespasiano teve seu primeiro caso confirmado de Febre Maculosa (FM). Trata-se de um morador do Bairro Fagundes, sexo masculino, 50 anos. Segundo investiga\u00e7\u00e3o epidemiol\u00f3gica, levantou-se que o local prov\u00e1vel de infec\u00e7\u00e3o tenha sido nas proximidades do Ribeir\u00e3o da Mata, onde o mesmo tinha h\u00e1bito de pescar frequentemente. O paciente foi atendido inicialmente na UPA 24 horas que diante da suspeita de Febre Maculosa, o encaminhou em seguida a um hospital de refer\u00eancia em Belo Horizonte. Exames laboratoriais foram realizados confirmando o caso, o paciente foi devidamente medicado e acompanhado ap\u00f3s alta hospitalar.\u00a0 Diante disso placas de alerta \u00e0 comunidade foram fixadas em \u00e1reas reconhecidas como de risco.<\/p>\n
A Prefeitura de Vespasiano, atrav\u00e9s da Secretaria Municipal de Sa\u00fade, e das divis\u00f5es de Vigil\u00e2ncia em Sa\u00fade e Zoonoses , realizou visitas aos moradores do referido bairro, orientando-os sobre o caso de Febre Maculosa ocorrido e \u00a0as formas de preven\u00e7\u00e3o, \u00a0bem como disponibilizando material informativo.<\/p>\n
Ressaltamos que a Febre Maculosa \u00e9 uma doen\u00e7a infecciosa que pode provocar sintomas<\/strong> iniciais como febre, em geral alta, dor de cabe\u00e7a, dor intensa no corpo, mal-estar generalizado, n\u00e1useas e v\u00f4mitos, dentre outros<\/strong>. \u00c9 adquirida atrav\u00e9s da picada do carrapato infectado por uma bact\u00e9ria (Rickttsia rickettsii).<\/em> A bact\u00e9ria vive no carrapato da esp\u00e9cie popularmente conhecida como \u201ccarrapato estrela\u2019\u2019, \u2018\u2019carrapato de cavalo\u2019\u2019 ou \u2018\u2019rodoleiro\u2019\u2019. Os equ\u00eddeos (cavalo, burro e etc), roedores como a capivara e marsupiais como o gamb\u00e1, t\u00eam importante participa\u00e7\u00e3o no ciclo de transmiss\u00e3o da Febre Maculosa. A transmiss\u00e3o da doen\u00e7a ocorre geralmente quando o carrapato permanece aderido na pessoa por um per\u00edodo de 4 a 6 horas. A doen\u00e7a n\u00e3o \u00e9 transmitida de pessoa a pessoa.<\/p>\n